Marcelo Modesto é guitarrista da dupla Chitãozinho & Xororó
Qual foi a sua iniciação musical e como/quais foram seus primeiros trabalhos como músico profissional?
Marcelo Modesto: guitarrista da banda que toca com Chitãozinho & Xororó: Minha iniciação foi meio na raça, pois, na minha família, ninguém nunca tocou nehum instrumento, dessa forma teve aquela pressão da famíla para que eu tivesse outra profissão, isso foi em vão, pois eu acabei me dedicando à música do mesmo jeito.
Eu iniciei minha carreira, em bandas de baile, onde realmente aprendi a tocar com outros músicos, logo em seguida eu me interessei pelo jazz, onde tive um grande desafio, que era o de estudar para valer, ouvir muita música e fazer a coisa andar. Essa é uma das fases mais duras na vida de um músico, pois ele ainda não toca muito bem, mas toca melhor que muitos iniciantes, é uma fase onde muitos desistem. A minha sugestão para quem está nessa fase é: estude mais, muito mais. É hora de estudar 5 a 6 horas por dia.
Logo em seguida caí na noite, onde aprendi a tocar na raça mesmo, só MPB, muito samba e jazz. Aqui em Campinas, sempre teve músicos excelentes, isso ajudou muito.
Qual a sua formação musical (cursos, especializações)?
Marcelo: Estudei no Conservatório Dramático Musical de Tatui, com o Paulo Hildebrand, um dos maiores guitarristas que conheço. Também com Mozart Mello, que é um fenômeno na guitarra e múisca em geral. Eu sempre procurei conhecer os guitarristas que me impressionavam, depois eu procurava marcar uma ou duas aulas só pra conversar com o “caboclo”. Exemplos disso: Nelson Faria, o Nico Assumpção (baixista) mais um monstro na improvisação, etc
Minha formação, acredito ser autodidata, apesar de ter estudado com muito gente como citei acima.
De onde apareceu o interesse pelo Jazz?
Marcelo: Minha praia realmente é a improvisação eu corro muito atrás disso, estética musical, sonoridade e feeling que não pode faltar.
Hoje trabalho ao lado de Chitãozinho e Xororó, mas já trabalhei com Roberto Menescal, entre outros grandes nomes da MPB e Jazz.
O Interesse pelo jazz veio atraves do meu mestre, Joe Pass quando ouvi eu chorei muito, pra valer, com isso, eu vi que, realmente, era aquilo que me tocava na alma... Depois disso,
a minha pesquisa sempre foi contínua, hoje eu busco os guitarrista que relamente me tocam, como Bireli Lagrene, Django, Sylvain Luc, entre outros.
Como que é o Marcelo Modesto estudando?
Marcelo: Eu estudo de tudo, principalmente execução, ou seja, ficar tocando sobre o tema. Eu tenho uma mania de estudar um acorde por dia, todas as possibilidades e muita rítmica. Eu me preocupo com sonoridade, clareza na execução, além disso, gosto de cantar todos os solos, e ouvir muita música.
Marcelo: No meu ponto de vista nenhuma, pois a gente tem que tocar com tudo o que temos, sempre, não importando se é comercial ou experimental, a verdade é aquilo que você está fazendo. Claro que tudo tem limites. Por exemplo, na música comercial, você tem que respeitar a vontade do artista e do produtor, já no jazz, sou eu quem decide se o solo está bom ou não.
Como apareceu a chance de tocar com Chitãozinho & Xororó
Marcelo: No Chitãozinho & Xororó eu já gravava, em estúdio, tocando banjo e dava aula para o filho do Chitãozinho, o Allison, que hoje também tem uma banda. Esse trabalho me levou até o palco, lá um lugar muito bom para se trabalhar, é uma empresa muito séria e idônea.
Qual a diferença de gravar música comercial e gravar Jazz
Você considera o seu trabalho nas músicas do Chitãozinho & Xororó como algo mais comercial
Marcelo: Eles são muito autênticos no que fazem, eles estão sempre inovando. Que é comercial não tenho dúvida mesmo, até porque eles também têm que prestar contas para com uma gravadora, assim, acaba sendo uma fábrica de música mesmo. No entanto, é um comercial que faz bem às pessoas, porque vejo, nos shows, muitas pessoas se emocianarem com os temas, que remete as pessoas ao pasaado de boas recordações, etc. É um comercial que, realmente, toca o publico, é diferente de você ouvir um enlatado que vem de Miami ou do México, o cantam a verdade deles, é aquilo que eles são e ponto. Isso é muito importante. Eles não estão mais ali por “grana”, estão por que são verdadeiros.
Marcelo: Eles são muito autênticos no que fazem, eles estão sempre inovando. Que é comercial não tenho dúvida mesmo, até porque eles também têm que prestar contas para com uma gravadora, assim, acaba sendo uma fábrica de música mesmo. No entanto, é um comercial que faz bem às pessoas, porque vejo, nos shows, muitas pessoas se emocianarem com os temas, que remete as pessoas ao pasaado de boas recordações, etc. É um comercial que, realmente, toca o publico, é diferente de você ouvir um enlatado que vem de Miami ou do México, o cantam a verdade deles, é aquilo que eles são e ponto. Isso é muito importante. Eles não estão mais ali por “grana”, estão por que são verdadeiros.
Como é esse projeto da Video Aula
Marcelo: Na verdade não é uma vídeo-aula, mas apenas estou gravando uns vídeos para serem disponibilizados no Site e estarão prontas até o final desse mês. Eu acompanho muito a Internet e a evolução da didática no mundo, acredito que as pessoas podem ter um acesso a informação muito mais rápido que antigamente e eu quero contrubuir com isso, vou disponibilizar vídeos que vão ajudar as pessoas a aprederem a tocar guitarra
Para quem tem interesse em aprender música, como professor, o que você sugere aprender primeiro? E na seqüência?
Músico desde 1992, tocando em bandas de baile que rodam todo o Brasil. Em 1995 ingressou no curso de música popular e jazz no conservatório Dr. Carlos Campos em Tatuí - SP. Em 1996 ganhou o prêmio de melhor instrumentista no Festival de MúsicaPopular (FEMP), em São José do Rio Pardo, interior de São Paulo. No mesmo ano concluiu o curso de arranjo com o Prof. Adail Fernandes.
Lançou recentemente sua primeira video-aula sobre arpejos, a qual tem sido muito requisitada entre músicos profissionais e alunos. Como professor, teve a primeira experiência aos 22 anos e da aulas até os dias atuais. Desde 2000 desenvolveu um trabalho com alunos que pretendem estudar música popular na UNICAMP. Atualmente é endorsee das marcas Warm Music, Fox Guitars, Elixir Strings e Cabos Santo Angelo.
Já trabalhou ao lado de grandes músicos como: Sisão Machado, Jarbas Barbosa, Pepa Délia, Gilberto de Syllos, Giba Favery, Cristiano Rocha, Gericó, Roberto Menescal, entre outros. Desenvolveu um trabalho de pesquisa sobre estilos antecessores do jazz como: cajun, blue grass, rag time e dixeland, onde se apresenta tocando banjo.
Marcelo: Eu sugiro muito exercício de técnica Warm Up e, logo em seguida, pequenas peças eruditas como Matheu Carcassi que foi um mestre em ensinar a técnica instrumental, isso no século XVIII.
Para quem já é músico há alguns anos e quer se aperfeiçoar, o que você sugere?
Marcelo: Pra quem já é musico sujiro personalidade, saber o que realmente quer com a música, se ele é um múisco cover, se é um compositor, se é autêntico, isso ajuda muito. Procurar sempre profissionais melhores do que ele, e ter muita paz, no caminho. Dedicação essa é a palavra.
Quais são os projetos para o futuro?
Marcelo: Eu vivo muito o presente, penso que o futuro é fruto do que eu plantar agora.
Músico desde 1992, tocando em bandas de baile que rodam todo o Brasil. Em 1995 ingressou no curso de música popular e jazz no conservatório Dr. Carlos Campos em Tatuí - SP. Em 1996 ganhou o prêmio de melhor instrumentista no Festival de MúsicaPopular (FEMP), em São José do Rio Pardo, interior de São Paulo. No mesmo ano concluiu o curso de arranjo com o Prof. Adail Fernandes.
Em 1998 concluiu o curso de música popular. Desde então voltou sua carreira e seus estudos a improvisação, na qual a criação de solos e arranjos o renderam participações em mais de trinta CD´s independentes.
Lançou recentemente sua primeira video-aula sobre arpejos, a qual tem sido muito requisitada entre músicos profissionais e alunos. Como professor, teve a primeira experiência aos 22 anos e da aulas até os dias atuais. Desde 2000 desenvolveu um trabalho com alunos que pretendem estudar música popular na UNICAMP. Atualmente é endorsee das marcas Warm Music, Fox Guitars, Elixir Strings e Cabos Santo Angelo.
Já trabalhou ao lado de grandes músicos como: Sisão Machado, Jarbas Barbosa, Pepa Délia, Gilberto de Syllos, Giba Favery, Cristiano Rocha, Gericó, Roberto Menescal, entre outros. Desenvolveu um trabalho de pesquisa sobre estilos antecessores do jazz como: cajun, blue grass, rag time e dixeland, onde se apresenta tocando banjo.
Recentemente gravou o CD Matisse com o Hot Jazz Club, produzido por Zuza Homem de Mello, contando com a participação especial de Roberto Menescal. Atualmente é guitarrista da dupla Chitãozinho e Xororó, fazendo shows por todo Brasil e exterior.
